O Governo do Estado encaminhou nesta terça-feira, dia 1º, as prefeituras de Porto Alegre e de Canoas, 59 laudos sobre as casas das famílias ainda abrigadas nos Centros Humanitários de Acolhimento. Os pareceres, realizados pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Sedur) com apoio técnico da Universidade do Vale do Taquari (Univates), avaliaram as condições de risco, bem como inabitabilidade ou habitabilidade das residências que foram atingidas pelas enchentes em abril e maio.
Dos 59 laudos, 45 foram classificados como vermelho, que significa residência destruída; ou laranja, que representa a interdição definitiva. Pois desses, 32 são de cidadãos de Canoas. Os demais não tiveram risco declarado. Outros endereços que não foram localizados inicialmente deverão serão avaliados após envio de mais informações pelas prefeituras.
Além disso, os laudos compõem os documentos que devem ser entregues pelas prefeituras ao Governo Federal para garantir aos desabrigados acesso a programas habitacionais. O vice-governador Gabriel Souza, que coordena o projeto dos centros, aponta que essa medida contribui para acelerar o processo de entrega das novas moradias.
Sobre os centros
Os Centros Humanitários de Acolhimento foram criados pelo governo do Estado como uma solução transitória para oferecer dignidade e proteção às famílias desabrigadas, enquanto aguardam suas moradias definitivas. Instalados em Porto Alegre e Canoas, são financiados com recursos do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac e geridos pela Organização Internacional para as Migrações (OIM) – agência da Organização das Nações Unidas. Atualmente, 838 pessoas estão acolhidas nos centros Vida (Porto Alegre), e o Recomeço e Esperança (Canoas).
